terça-feira, 2 de dezembro de 2014


"Deus e Sua Criação"

                                                       

  
 Sentado em seu majestoso trono,
ele contempla a terra.
Lembrando dos tempos remotos,
em que ela era tão bela.
Seus campos verdejantes,
seus rios de águas cristalinas,
animais de todas as espécie,
o ar puro sem poluição,
essas lembranças o anima.

Lembra, com saudades,
quando começaste a sua criação.
Primeiro criastes o dia e noite,
depois os céus ou expansão.
No terceiro dia,
ele criou a terra e os mares,
as ervas verdes e as arvores.
Então, continuando a sua criação.
Criaste o sol a lua e as estrelas,
fruto da sua inspiração.
Não parou por ai,
criou as arvores e os peixes.
No sexto dia com delicadeza.
criastes os animais e os répteis,
tudo com muita beleza.

Ele então dá um sorriso,
quando lembra da sua ultima obra prima,
o homem e a mulher,
certamente uma obra divina.

De repente,
o sorriso some da sua face.
Olhando para a terra,
ele se entristece,
ao ver que rumo tomou a humanidade.
Ele vê a natureza destruída,
tanta dor tanta aflição.
Ver filhos matando pai,
jovens viciados em busca de ilusão.
Guerras, ganâncias e fome,
a falta de solidariedade e amor,
sexo ilícito e imundo,
a família já não existe o seu valor.

E ele chora,
chora copiosamente.
Pois tem pena,
desta humanidade carente.

Uma mão enxuga as suas lagrimas,
essas mãos são furadas,
mas são macias.
E uma voz meiga sussurra em seus ouvidos,
Transmitindo alegria.
O consola,
E com carinho diz, não chores,
E mostrá-lo uma multidão.
Suas vestes são brancas,
Seus semblantes irradiam amor e afeição.
Essa multidão,
de guerreiros armados apenas com palavras,
uma arma eficaz,
dos seus lábios saem palavras de amor,
e seu lema é a paz.

Essa multidão cresce,
dia após dia.
Povoando o reino de Deus,
trazendo para o inferno agonia.

Ele diz,
esse é o meu povo,
Que comprei com o meu sangue.
Deles farei uma nação,
para te adorar e te louvar,
e viver em comunhão.

Novamente ele chora,
mas chora de emoção.
Por saber que o sacrifício,
do seu filho não foi em vão.
A humanidade esta salva,
basta apenas o aceitar.
Através do seu precioso sangue,
o homem pode se salvar.

Escrevendo estes versos eu descubro,
isso é difícil de admitir.
Que a maior criação de Deus,
não foi o homem em si.
Mas, a arvore,
da qual tirastes a madeira.
para fazer a cruz,
em que Jesus morreu por mim.
Enyreis


paixão ll

   
   Paixão é delírio,
é viagem sem destino,
pelas veredas da ilusão.
É veneno que não mata,
é uma chama que não se apaga,
inflamando o coração.

Paixão é uma louca utopia,
é feitiço, é magia,
que nós faz enlouquecer.
É as vezes absurdo,
é querer mais do que tudo,
em outro corpo se envolver.

Paixão é êxtase total,
é um desejo anormal,
de amar sem compreensão.
É mistérios encobertos,
é um destino incerto,
que nós faz perder a razão.

Paixão é querer se entregar,
sem ao menos imaginar,
o que possa acontecer.
É forte, é potente,
é uma pequena semente,
que faz o amor nascer.

Paixão é malicia, ousadia,
uma força que nos envia,
a um mundo louco de ilusão.
É às vezes perigoso,
e nos deixa incapacitados,
de controlar a emoção.

Paixão é um sentimento louco,
que nos envolve pouco a pouco,
quase sem perceber.
E quando se percebe,
às vezes é muito tarde,
para dele retroceder.


Enyreis



"O Que Sinto Quando te Vejo."


O que sinto quando te vejo?

EU PARO,
Contemplo cada parte do seu corpo,
Como se fosse a ultima vez.

E CALO,
Procurando a palavra certa,
Para poder te falar.

NÃO FALO,
Meu vocabulário é pequeno
Para poder te cortejar.

E SAIO,
Apressado, assustado,
Com seu lindo olhar.

É RARO,
Tal sentimento,
Que despertas em mim.

MIM DEPARO,
Com a certeza,
De que estou te amando.

E ENSAIO,
Juntando cada palavra,
Formando lindas frases,
Na esperança,
De novamente te encontrar.


Enyreis


"Nosso Amor Adormecido"

               Renasce nosso amor.
Como um vulcão extinto,
Outrora adormecido,
Explode em chamas louca da paixão.

Ressurgi das cinzas,
Como a fênix.
Agora mais forte,
Mais profunda,
Mais ardente.

Não sei se isso é bom, embora eu esteja adorando.
Porém,
Tenho medo de que novamente,
Esta alegria se torne em pranto.

Você voltou,
Ocupando o espaço,
Que deixaste vazio.
E que tentei de tudo,
Em vão preencher.

Hoje estamos mais velhos.
Não somos mais os jovens displicentes.
A esperança que tenho,
É que nosso amor não mais adormeça,
E que continue a crescer,
Dentro da gente.
Enyreis

       


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