Tristeza

O Choro de uma Mãe.

               
           
Uma mulher chora.
A dor é forte,
é profundo o penar.
Alquem em vão tenta consola-la,
nada se consegue,
é dificil o consolar.

Essa mulher relembra,
da sua mocidade perdida,
do seu pequeno filho em seu colo,
daquele que fazia parte,
da sua vida.

Lembra de seus primeiros passos,
do seu primeiro sorrisso.
Dos seus planos para o futuro,
ele era tudo,
seu prazer, seu grande amigo.

A mulher rega,
com suas lágrimas,
as flores que cobrem o corpo do seu filho amado.
Da-le um beijo em sua face,
não tem aquele sabor de outróra,
é um beijo frio e amargurado.

Ela grita.
Faz doer o coração.
É um grito de dor, de ódio, de medo,
uma mistgura de sentimento.
Descontroladamente grita,
desejando ser um sonho,
e acordar naquele momento.

Ela para.
Pergunta a Deus o porque.
Que fez para merecer tamanho castigo.
O silençio,
apenas o silencio,
e as respostas não vem.
E ela mais uma vez,
derrama as suas lágrimas,
nos ombros de alquem.

Vé sua vida despedaçada,
seu precioso bem tirado.
O crack faz mais uma vitima,
deixando mais um mundo desmoronado.

“Que Deus console,
Com seu imensúravel amor,
Cada mãe desesperada,
vitima desse mal destruidor.”
Enyreis






Indentidade: Menino de Rua.

                                          
Moço, tenho fome, daí-me um pedaço de pão.
Essa é minha frase corriqueira.
Dela não esqueço um só minuto,
Pois a repito a todo instante, neste mundo sem compaixão.

Sou humilhado, perseguido, Sou chamado de ladrão.
Minha cama é a calçada, minha amiga a solidão.

Pra escola nunca fui, não sei ler nem escrever.
Minha mãe não conheci, o meu pai quero esquecer.

Minha infância é marcada, por sofrimento e dor.
Meu futuro é incerto, só quem sabe é o Senhor.

As pessoas mim evitam, Como a peste sou tratado.
Não existe ninguém no mundo, que queira estar ao meu lado.

Tenho apenas onze anos, mas pareço ter dezoito.
Envelheço precocemente, A cada dia morro um pouco.

Um brinquedo nunca tive, O natal é ilusão.
Mim divirto com o tempo, Que é o pai da razão.

Nos sinais eu sou pedinte, E se ganho algum trocado.
Compro cola e maconha, Pra mim sentir descolado

Nos momentos de angustias, Eu mim ponho a chorar.
E desejo ardentemente, Ter alguém para mim consolar.

Muitas vezes sou tentado, a matar e destruir.
Mas, a esperança não deixa, Neste intuito eu prosseguir.

Esperança de que um dia,  uma luz venha brilhar.
E acabe com o  sofrimento, que insiste em  mim castigar.

Se acaso encontrares,  alguém parecido  comigo.
Não  maltrate nem humilhe,  de-le apenas um sorriso.

Pois nem todo   mundo tem, a sorte que Deus te deu,
Isso pode acontecer,  ate com um filho  teu.

Tive mãe isso eu sei, pois de alguém eu fui gerado.
E se não á conheci, por ela fui abandonado.

Não  mim culpe pela vida, que eu tenho  levado.
Pois eu não á escolhi, pra ela eu fui jogado.

Queres tu mim conhecer, eis ai meu endereço.
Moro na rua solidão, o bairro chama-se desprezo.

O meu nome pode ser, qualquer um que escolher.
Pois eu não sou registrado, de que adianta um nome ter.

Minha casa é qualquer lugar, que da chuva mim proteja.
Meu destino eu bem sei, o seu nome é incerteza.

Sabes muito bem quem sou , não se faça de rogado.
Sou alguém que por maldade, neste mundo fui lançado.

Sou tristeza, sou a dor, sou a verdade nua.
Sabes muito  bem quem sou,  sou um menino de rua.

_______Palavras do Autor_________

Eses versos fiz com lagrimas, pois não é uma utopia.
É a pura realidade, que acontece no dia a dia.

Essa criança a qual eu mim refiro, morreu com 12 anos de idade.
Com cerca de 6 tiros  foi exterminado.
Pare,  pense,  chore e tente mudar este quadro.
Enyreis

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