Esperança

     


"Encontro de Sentimentos"

                       
Gostaria de descrever
quatro sentimentos se encontrando,
como se não se conhecessem,
a si mesmo se apresentando.

              (1º Sentimento: O ÓDIO)
                                       
O primeiro é arrogante,
sua face é infernal,
traz em suas mãos a morte,
neste mundo gera o mal.

Eu gerei as guerras,
morte, fome, destruição.
Onde passo deixo  rastro de  sangue,
e corpos mutilados pelo chão.
Faço pai matar filhos,
por nada ou quase nada eu explodo.
Faço da vida do homem um inferno,
a cobiça é meu engodo.


                (2º Sentimento: A PAIXÃO)

A segunda é faceira,
Na orgia faz seu trono.
Destrói homens e mulheres,
E os lança em abandono.

Eu sou sorrateira,
Mim pareço com o  amor.
Mas ao contrario, não  edifico,
Causo muito tristeza e dor.
A lascívia é o meu forte,
Induso a fornicação.
Faço mulheres traírem seus maridos,
O meu nome é paixão.


                    (3º Sentimento: A GANÂNCIA)

A terceira é egoísta,
Nela não há verdade.
Vive nas classes mais alta,
Da nossa sociedade.

Sou maldita, sou maligna,
Enegreço o coração.
Faço os homens se matarem,
Ate mesmo por um pedaço de pão.
Por minha causa existem guerras,
Mercenárismo e corrupção.
Faço das drogas a minha arma,
Comigo os homens perdem a razão.


                        (4º Sentimento: O AMOR)

O quarto é eterno,
como Deus onipotente.
Vela pelos oprimidos,
E consola os inocentes.

Eu sou sublime, radiante e divinal.
Por onde passo tudo se transforma.
Na escuridão eu trago a luz,
Estou nos corações dos homens,
Que com humildade aceitam a Jesus.
Tenho o pode de destruís,
O ódio, a paixão e a ganância,
Que ao mundo traz tanta dor.
Sou conhecida pelos mais humildes,
sou aceita por poucos no mundo,
mas tenho  um  poder transformador.

Eu existo desde o inicio,
Na criação estive presente.
Sou o único motivo dos homens não pereserem,
Nem dele Deus se fazer ausente.
Estou na mãe que amamenta,
No irmão que a outro saceia a fome,
E ajuda nas lutas e no labor.
Meu nome é pequeno, mas poderoso,
O meu nome é AMOR.


“ A de chegar o dia,
que só restara o  amor.
E só ouviremos as vozes dos santos,
A Deus dando louvor.”
 
Enyreis

                                 O Pedido de uma Rosa.

   Um poeta em suas andanças,
em um jardim a passear.
Encontra uma rosa,
tão tristonha á chorar.

Porque choras ô bela rosa,
e esta acabrunhada?
Se és a mais bela do jardim,
e pelos poetas és admirada.
Porque vives abatida,

se tua beleza é sem fim.
Se não fosses tu ô rosa,
que séria de mim?

Se estou triste tenho razão,
por favor ouça a minha historia.
Pois acabou-se os belos dias,
que hoje trago na memória.

Já fui muito cortejada,
davam a mim grande valor.
Eu já fui considerada,
como sinônimo de Amor.

Hoje os homens não mim olham,
como mim olhava outrora.
Não mim mandam pra suas amadas,
pelo mundo afora.

Já não sei o que eu faço,
se continuar assim.
Ficarei só na lembrança,
pobre coitada de mim.

Mas poeta, eu te agradeço,
e te peço, por favor.
Não pare, jamais,
de escrever sobre o amor.

Fale desse sentimento lindo,
como só tu sabes fazer.
Pois és amante da beleza,
e no amor tens prazer.

Se assim fizeste ô poeta,
a de despertar o amor,
Pois somente na poesia,
e que eu tenho valor.

E se isso acontecer
voltarei então a sorrir.
Pois serei admirada,
e tornarei a ser feliz.

Não se desespere ô rosa,
pois eu sei que tens razão.
Falarei sim do amor,
e das coisa do coração.

Mas seu eu não consegui,
e o mundo não mudar.
Te farei companhia ô rosa,
contigo dormirei,
e ao seu lado ficarei a sonhar.

“Que os poetas não se calem,
pois os versos tem poder.
Para transformar o mundo,
E fazer dele,
Um lugar melhor de se viver.
Enyreis



           Nunca Diga.

                               

Nunca diga, estou só.
Pois a solidão,
as vezes é ma boa companhia
Nunca diga, eu odeio.
Pois o ódio,
causa dor e agonia.

Nunca diga, sou inútil.
Pois toda criatura tem ma utilidade.
Nuca diga, odeio os sonhos.
Pois são os sonos,
que nos dar forças,
para buscarmos a realidade.

Nunca diga, fracassei.
Pois as vezes perde-se a batalha,
e não a guerra.
Nunca humilhe os seus irmão.
Pois serão os humilhados,
que herdaram a terra.

Nunca diga, vou desistir.
Pois se assim fizer,
entregará a vitória ao seu inimigo.
Nunca diga, estou fraco.
Pois dentro de ti á forças,
procure-as, e ficara fortalecido.

Nunca diga, quero morrer.
Pois a morte não e o fim.
Nunca diga, não tenho saída.
Pois sempre há uma saída,
basta perseverar,
e a saída irá surgir.

Nunca diga, não tenho nenhum valor.
Pois existe alguém,
que pagou um alto preço por ti,
incalculável preço,
e por ti tem grande amor.
Enyreis


              FIXAI VOSSOS OLHARES

     Fixai Vossos Olhares.
     Desperta tu que dormes,
     ou finges dormir.
     E não vê o que se passa á sua volta,
     Ou finges não vê.

Fixai os vossos olhares,
Para um mundo envolto,
Numa imensidão de incertezas.
Se certeza temos,
Apenas da morte,
Que nós traz tristezas.

     Fixai vossos olhares,
     Para as crianças que padecem inocentemente.
     Vitimas inconcebíveis,
     De um sistema incoerente.
Contemplai com lágrimas nos olhos,
Nossos jovens sendo consumidos,
Pelos poderes devastadores das drogas.
Que os transformam em seres,
Sem lógicas e sem sentidos.

     Fixai vossos olhares,
     Para a fome,
     Que mata lentamente.
     Homens, mulheres e crianças,
     Clamando por pão e leite.
     E tendo em abundância,
     Tornamos-nos ausentes.

Fixai vossos olhares.
Para as guerras não declaradas.
Pois não deixa de ser uma gerra.
Mesmo encoberta,
Ela destrói, decepa e mata.

     Fixai vossos olhares,
      Sim, fixai,
     Para a política autoritária,
     a qual somos forçados a aceitar.
     E se não aceitamos,
     para eles não faz diferença,
     pois ditam as regras e manipulam as leis,
     para as suas ganâncias alimentar.

Fixai vossos olhares,
olhares de desprezo e desaprovação.
E clamem, clamem em alta voz.
Pois alguém ouvirá,
e enviará,
para os homens maus e insensíveis,
a devida punição.
     Fixai vossos olhares.
                                                                           Enyreis


                     
 

Almejada Felicidade

Felicidade.
Almejada por muitos, Deleitada por tão poucos.
Sentimento de raro valor.
Mas, o que é a felicidade?
Se não, a conseqüência do amor.

Então,
Qual o segredo, para a tal possuirmos?
Em um mundo tão desumano, Tão violento, tão promiscuo.
Como ser feliz, se as drogas se apossaram do mundo.
E a guerra que bate a porta,
Como uma fera faminta que vem devorando tudo.

Como alcançar a felicidade, quando muitos hoje choram?
Tem fome a humanidade,da paz que havia outrora.

Como ser feliz em um mundo
Onde futuramente alguns animais só restaram nas lembranças?.
Onde a fauna e a flora são destruídas,
Por pura crueldade, por pura ganância.

Como  ser feliz se a impunidade é operante.
Onde os ricos, mata, rouba e destrói.
E as leis seus castigos, não leva avante.

É difícil ser feliz neste mundo sem amor.
Basta olharmos os noticiários,
é freqüente as noticias,
de extermínios, estupros, assaltos e homicídios.
O mundo esta  um caos,
Pois os  homens perderam seu valor.

Que dizer da religião
Que se tornou um grande empreendimento comercial?
Homens que usam a santa palavra
Pra enriquecer esquecendo do seu principal alvo
Que é povoar o céu, praticando o bem e abominando o mal.

Como ser feliz ,
Se nossas crianças são levadas a um abismo das drogas e violências?
E as mulheres o que falar se perderam seu pudor e decência?.

Porem.
Ainda existe uma chance desse mundo concertar,
Basta cada um de nós, abraçarmos um ao outro
e deixar em nossos corações o amor reinar..
Enyreis

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