Crônicas

                       
           

     Matilde

                 

Era uma tarde de inverno
Em cima de uma laranjeira eu mim deliciava com os frutos dose e maduros que  a maravilhosa árvore mim proporcionava.
Ao mesmo tempo, eu lia uma revista erótica, na verdade, não lia porra nenhuma, mim encantava com as lindas fotos das mulheres apetitosas, com seus lindos seios e...enfim.
Aquelas imagens mexiam comigo, cada foto que eu via, sentia meu coração bater descompassado e meu membro latejar, afinal...sendo um jovem de 14 anos, não era pra se esperar outra reação, estava quase decidido a praticar uma covardia, ia eu usar cinco fariseus pra estrangular um judeu..puta covardia.
Porém, aconteceu algo inusitado.
Um anúncio mim chamou a atenção.
Lá estava ela.
Linda, não, ela não era linda... Mas era gostosa.... Não aparentava ser gostosa... Ela tinha  cerca de 1.50 mt , tinha as perninhas tortas e sua boca parecia a boca de um peixe fora d'água, mas os seios dela era bem apetitosos, enfim...
Era o que estava ao meu alcance.
O preço para ter aquela beldade em meus braços era um pouco pesado pra mim... Eu falei beldade?
Como eu era ousado e quando queria algo corria atrás, tomei uma decisão, iria trabalhar e pagar o preço.
E assim fiz, trabalhei e poupei cada centavo durante 5 meses, quando alguém mim pedia algum valor, dizia que estava guardando pra um investimento...que investimento.
Finalmente consegui o valor, era chegado a hora, esperei por mais 15 dias pra encontrar  com minha amada...amada é exagero, pra mim encontrar com aquela que iria satisfazer meus desejos carnais...adeus covardia, nada de usar 5 fariseus  pra estrangular um judeu..puta covardia.
Como eu era menor de idade pedi a um amigo pra buscá-la.
Três horas depois ele chegou com Matilde...há, Matilde foi o nome que eu dei pra ela o nome não é sugestivo, pois Matilde é um nome  Germânico e  quer dizer "A QUE TRABALHA COM A FORÇA E A VONTADE. é..faz sentido ha ha ha ha.
Não a apresentei a ninguém, afinal trabalhei duro e não queria dividi-la com Filho da P... nenhum.
Fiquei ansioso esperando todos dormirei, bastava eu lembrar de Matilde que meu pequenino
 ser pulsava, não era tão pequenino assim.
Mas, eu estava bastante ansioso.
Chegou à esperada hora, todos dormiam.. Finalmente ia ter a minha lua de mel, preparei Matilde, e com toda tezão em mim contida... Tava muito doido.... Fizemos amor ate amanhecer..
Caramba... foi demais.
Essa relação durou por dois anos... Matilde era especial... Era uma Amélia, não pedia dinheiro,
 não sentia dores de cabeça, não sentia ciúmes  era pau pra toda obra, bastava eu querer e lá estava Matilde, com as perninhas torta aberta e a boquinha de corró pronta  pra sugar meu... cê sabe o que.
Mas.  Como tudo tem um fim.... Aconteceu
Um dia, depois de tomar um rabo de galo.. (vinho com aguardente) calma eu já tinha 16 anos...fiquei meio alto e fui fazer amor com Matilde...fazer amor não é bem a palavra certa, fazer um sexo sinistro...isso.
Acho que pequei pesado, pois minha adorável Matilde entrou em óbito.
Ela estourou, o barulho acordou a todos, e quase que ela leva com ela meu órgão sexual que estava introduzido nela na hora da explosão... Passei cerca de um mês com ele doendo..pior que a dor era a saudade de Matilde e ter que ser covarde novamente,tive que convocar novamente os cinco fariseus...tadinho do judeu....
Olha... Eu juro..
Nunca mais encontrei nem nunca encontrarei uma boneca inflável como Matilde.
Adeus matilde...

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